ATB - Aliança Transformers Brasil

OPTIMUS PRIMAL

Texto: Luna





INFORMAÇÕES:

Informações básicas - Mainframe:
Comandante desde Beast Wars, Optimus Primal começou como capitão de uma exploração científica. Devido às circunstâncias, ele foi forçado a desempenhar o papel de guerreiro para lutar contra Megatron e seus renegados. Primal nunca daria uma ordem a seus comandados que não estivesse disposto a cumprir ele mesmo. Nessa série, ele faz o papel de "sensei" e treinador, ensinando aos outros Maximals a "arte perdida da transformação".
  • Na forma robô é capaz de voar e possui como arma shurikens de energia, além de conseguir absorver disparos de energia e redirecioná-los.
  • Forma animal (beast mode): gorila tecnorgânico.

Optimus Primal era "capitão" de uma espaçonave exploradora Maximal, a Axalon, e foi obrigado pelas circunstâncias a atuar como líder dos Maximals na Terra contra Megatron e seus renegados Predacons.

Os Maximals, sob sua liderança, acabaram ganhando a "guerra" e, no final de Beast Wars, conseguem uma nave para voltar a Cybertron levando Megatron como prisioneiro. No entanto, quando estavam atravessando a passagem transwarp, Megatron conseguiu se libertar e dominar Cybertron.

De volta a Cybertron, Optimus entra em contato com o Oráculo e assume a tarefa de liderar os Maximals contra Megatron, mais uma vez. Ele foi o primeiro Maximal a ser reformatado como tecnorgânico e a reaprender como se transformar, assumindo o papel de "mentor espiritual" dos demais para ensiná-los também a arte de se transformar (que agora não é mais algo puramente tecnológico e mecânico, mas "espiritual").

Devido à sua conexão com o Oráculo, consegue reformatar outros cybetronianos, mas tal ato consome muita energia, enfraquecendo-o. Optimus, ainda, é capaz de conectar-se com o Matrix e, assim, contactar a spark (centelha / chama) de outros transformers.

modo robô beast mode


(S P O I L E R S !)

Sentindo-se culpado por tudo o que aconteceu e cada vez mais dependente do Oráculo, Optimus vai tornado-se mais e mais fanático, disposto a tudo para realizar o que ele acredita ser o desejo do Matrix: restaurar a vida orgânica de Cybertron, e quase destrói o planeta.

Optimus, no entanto, finalmente acaba entendendo que o desejo da Matrix não é a substituição de tudo o que é tecnológico por vida orgância, mas o equilíbrio entre as duas coisas, e, no final, acaba se sacrificando para que isso aconteça, "reformatando" o planeta ao custo de sua própria vida (e a de Megatron).



COMENTÁRIOS:

Em Beast Wars, Optimus Primal era um personagem bem caracterizado, com alguma profundidade e complexidade, equilibrado em seus defeitos e qualidades, e que foi bem desenvolvido no decorrer da série.

Sua caracterização fugia ao modelo de líder absoluto, sábio, (super) poderoso e praticamente infalível a que os fãs da série clássica estavam acostumados. Em certos aspectos, até lembrava um pouco o Rodimus Prime, por estar mais próximo de seus "subordinados" e, muitas vezes, se mostrar inseguro e jovial.

Em Beast Machines, como aconteceu com outros personagens, sua caracterização foi muito alterada. Aliás, acho que sua personalidade mudou tanto que nem parece o mesmo personagem...

O Optimus Primal não era um dos meus personagens favoritos em Beast Wars, mas pelo menos o achava interessante ou, por vezes, divertido. Mas em Beast Machines... devo confessar que o acho por vezes insuportável...

Oráculo isso, Matrix aquilo... Quilos de frases "espirituais"... Seu novo jeitão "zen" é muiiiiiiiiiiiito chato...

Mas deixando de lado a mudança de personalidade, e analisando apenas o desenvolvimento do personagem em Beast Machines, há alguns pontos "interessantes". O que mais se destaca em sua caracterização, na minha opinião, é o sentimento de culpa e a insegurança que levam Optimus Primal a ficar cada vez mais dependente do Oráculo e fanático ao ponto de não se saber quem é pior, ele ou Megatron, e que culmina na quase destruição de Cybertron.

Quanto ao (péssimo) final da série, achei muito forçado tornar um personagem tão regular numa espécie de "mártir"... Tentaram fazer algo grandioso com ele e, para mim, simplesmente não funcionou. Não foi grandioso e não chegou a ser emocionante. Foi simplesmente... forçado. (Sem contar que culminou com, argh, aquele finalzinho "feliz" ridículo...)